segunda-feira, 18 de maio de 2020

Relações Interpessoais - Aula 03 - Porque as equipes fracassam

 “Espelho, espelho meu ...”
O ambiente de trabalho é uma parte de nossas vidas, é pouco provável que sejamos muito diferentes dentro e fora, uma pessoa pouco ética, agressiva e materialista em casa, também o será na empresa e vice-versa, somos o que somos e com certeza cada um de nós é refém de sua própria história.

Séculos de uma sociedade industrial estabeleceram um forte modelo mental com egos enormes, submissão, lei do mais forte, enquanto a sociedade do conhecimento tem muita dificuldade em reverter este quadro.

“Guerras das estrelas”
Novos modelos de gestão valorizam as pessoas, mas isto depende do que falamos (7%), a maneira como falamos (38%), e da linguagem corporal (55%), expressões, postura, posto que consciente ou inconscientemente, vivemos a passar mensagens e o mundo nos dá respostas, só não vê quem não quer.

O trabalho em equipe é bom. O problema é que na maioria das vezes há um desperdício de tempo e talento. 
“Os três mosqueteiros”
Você faz parte de uma equipe? Você está contribuindo para algo grandioso? Há entrosamento entre as pessoas? Vocês compartilham os objetivos? Você vê vantagens em estar aí?

As razões do fracasso das equipe está relacionado diretamente ás características das pessoas e do ambiente de trabalho, mas há alguns fatores que influenciam diretamente nos resultados, entre eles enumero os 7 pecados capitais mais comum das equipes de trabalho:

1° Pecado - “Espelho, espelho meu, existe alguém mais genial do que eu?”
Ocorre quando alguém se acha a estrela do time e não dá espaço para que ninguém cresça, pouco a pouco anula qualquer resquício de inovação e espontaneidade.
“Síndrome do Pinóquio”
Ninguém gosta de ter que conviver com pessoas arrogantes e esnobes, profissionais que se autointitulam melhores que os outros em tudo. Por isso, o gestor deve ficar sempre atento para não deixar que a vaidade no trabalho, de seus liderados ou mesmo a sua, não acabe prejudicando toda equipe e consequentemente, os resultados da empresa.

2° Pecado - “Guerras das estrelas”. O que não falta nesse time são estrelas.
Evitar as brigas no trabalho é um exercício contínuo, pois as desavenças ocorrem e devem ser tratadas com naturalidade.
A questão está mais associada às alternativas que os líderes e o RH recorrem para amenizar o problema.
“Os cavaleiros da idade Média”
Algumas soluções para as desavenças no ambiente de trabalho são: saiba que conflitos são comuns; converse sempre com a sua equipe; seja transparente com a equipe; conheça o perfil dos seus colaboradores.
Cabe ao RH e aos gestores a manutenção de um local seguro e harmonioso com medidas que ajudam a coibir os ânimos exaltados.

3° Pecado - “Os três mosqueteiros”. Em vez do famoso um por todos, todos por um, nesse grupo só acontece o todos por um. O líder só está interessado nos próprios objetivos.

4° Pecado - “Síndrome do Pinóquio”. Ninguém acredita no que o outro fala. Ele perdeu completamente a credibilidade.

“Os adeptos do Noé”
5° Pecado - “Os cavaleiros da idade Média”. No passado, os cavaleiros usavam armadura por razões de segurança. Numa equipe, esse é o integrante que que se protegeu tanto a ponto de se tornar inatingível.

6° Pecado - “Os adeptos do Noé”. Não é comigo: vale para líderes e membros de equipe que não assumem responsabilidades.

7° Pecado - “Missão impossível”. É típico das equipes que não acreditam que podem atingir os objetivos.

O fracasso dos times faz com que as pessoas se sintam como se estivessem vivendo o inferno na Terra.
Reflexão - Pesem sobre os fatores que contribuíram para seu sucesso ou fracasso na desenvolvimento do cronograma do Projeto.

“Missão impossível”
Valorize a interação entre as pessoas e o claro entendimento do que é valor e o que é desperdício, tenha companheiros de viajem, pessoas em quem confia e que sejam sinceras quando sairmos da linha. Dica, não confie demais em quem só joga gasolina na fogueira, procure uma segunda opinião. Todos merecem a chances de melhorar, errar, aprender, tentar novamente, mas em se tratando de pecados capitais, estamos falando de valores. Acredito nos princípios ágeis, não tem solução mágica, o caminho é conversar, é a equipe entender o que é possível melhorar de forma sustentável, um passo de cada vez, criar momentos de diálogo investir um pouco de tempo para mudar o cotidiano, com transparência, inspeção e adaptação.

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